segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Talentos

Quincy Jones declara em entrevista ao “El País” que “Michael não tinha tanto talento assim”



      Um dos produtores mais importantes da música pop declarou ao jornal espanhol “El País” que Michael Jackson, cantor morto em junho passado, "não tinha tanto talento quanto músicos como Louis Armstrong, Frank Sinatra, Nat King Cole, Billie Holiday, Aretha Franklin e Ray Charles".
   Para Quincy, "Michael era grande, mas não jogava no mesmo time que esses artistas” por ele citados. Mais uma coisa todos esses astros tem em comum: são famosos porque esbanjam talento.

   Mas a final, o que podemos chamar de talento? Para que ele serve? E que lições ele nos proporciona?
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Sobre Quincy Jones:
   Ao lado de Jackson, Quincy Jones produziu os discos "Thriller", "Bad" e "Off the wall". Ele é produtor, compositor, magnata da televisão, dono de revistas e homem de cinema. Já acumulou 27 Grammys, um Oscar e também já recebeu doutorado honorário de dezenas de universidades.
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O que podemos chamar de talento? Para que ele serve? E que lições ele nos proporciona?

   Talentos são bens e recursos que podem ser utilizados em benefício próprio ou da coletividade outorgados por ocasião da encarnação. São empréstimos durante a vida para alcançar conquistas espirituais latentes em todos nós.
   O dom para música, como o de Michael Jackson, é um talento artístico, mas não é só na arte que existe o talento. Outros exemplos são a riqueza, o poder, a beleza, a saúde... O significado de talento compreende muito mais do que uma aptidão.
   Na visão do Evangelho de Mateus trazida pelo autor Perissé, os talentos são bens dados a todos em quantidades variadas de acordo com a capacidade de cada um, capacidade essa já desenvolvida ao longo das encarnações. Já na visão do Evangelho de Lucas trazida pelo mesmo autor, os talentos são dados a todos em igual número e os resultados obtidos são diferentes, proporcionais a capacidade de cada um. De uma forma ou de outra, os talentos são vistos como dons ofertados por Deus que devem ser colocados em prática para que sejam úteis ao crescimento espiritual. Para tal, Deus dá o livre-arbítrio. Resta saber o que fazemos com ele.
   A vida dá muitas oportunidades a cada um de nós, mas é preciso saber aproveitá-las.
Jackson e seus talentos
 

   Michael Jackson recebeu em vida muitos talentos. No ramo da arte desempenhou sua criatividade com brilhantismo, mas como ser humano esqueceu que precisava amar a si mesmo. Não se aceitou. Enxergou em suas feições e na cor de sua pele conflitos que só ele poderia explicar de onde se originaram, pois ele mesmo criou e alimentou fantasmas interiores produtos de seus próprios conflitos.
   Ele foi um astro talentoso que desenvolveu habilidades memoráveis no mundo da música. Mas existem muitos outros talentos que precisam ser trabalhados para que ele encontre o equilíbrio que em vida se distanciou.
   Ele tinha talento. Foi um artista excepcional. Mas os dons ofertados por Deus a seus filhos cumprem uma função aqui na Terra. Os talentos são dons que devem ser meios para obter a virtude. Daí a necessidade do homem cumprir com seus deveres usando os bens recebidos em benefício de si e do próximo sempre lembrando que o talento é um empréstimo útil concedido a determinada encarnação, que será devolvido quando não mais tiver utilidade. E que a própria consciência fará o acerto de contas perguntando o que foi feito com o talento confiado.

   Jackson foi uma figura pública que influenciou e influenciará gerações com o legado musical que deixou. Mas figuras públicas por causa da visibilidade que possuem viram ícones sociais independentemente de suas condutas. Esses "modelos" acabam virando referência para quem se deixa levar e se permite consumir conceitos ou condutas de seus ídolos mesmo que estas não sejam adequadas. A todo instante todos nós servimos de exemplo para alguém, reta saber que tipo de referência se deseja ser.
   A fama, a visibilidade de um artista ou político, o poder, a riqueza e outros talentos que o homem esteja imerso podem ser utilizados em benefício do próximo se assim o desejar. A fama do Norton Nascimento serviu para que ele lutasse em prol da doação de órgãos, a visibilidade de um bom político pode dar esperança e benefícios concretos a população, um representante do bem que esteja no poder pode ser a voz dos desvalidos se tiver virtude e humildade, o rico pode dividir seus bens com aquele que precisa. Ações como essas só dependem da vontade do homem em fazer o bem lutando para domar suas más inclinações.
   Os talentos recebidos que são bem utilizados significarão bem estar para a humanidade. Então, não cabe ao homem esconder os talentos recebidos. A relutância em cooperar com os outros (egoísmo e o orgulho) implicam em elevadas cargas de sofrimento para os que escondem seus talentos.
   Sobre o mesmo assunto, o Irmão X apresenta a Parábola dos Talentos de forma distinta da abordada pelo Evangelho. O “Senhor da Terra” parte para fora do mundo e empresta a seus servos, segundo a capacidade de cada um, seus próprios bens deixando claro que retornaria mais tarde. O primeiro recebe dinheiro, poder, conforto, habilidade e prestígio; o segundo, inteligência e autoridade; o terceiro, Conhecimento Espírita.
   No dia da prestação de contas, o servo que recebeu cinco talentos voltou com outros cinco: trabalho, progresso, amizade, esperança e gratidão; o servo que recebeu dois retornou com mais dois: cultura e experiência. A estes o “Senhor da Terra” chamou de Servos Fiéis.
   O servo que recebeu um talento, com medo do Senhor por saber que a Lei é dura demais por atribuir a cada um conforme a suas obras, voltou com o Conhecimento Espírita intocado e puro. Assim, O Senhor, que atribuiu a esse último servo a Luz da Verdade como sendo o maior bem de todos, ordenou que o tesouro a ele entregue lhe fosse arrancado e entregue aos dois outros servos que voltariam de novo a Terra.
   Devido a negligência do Servo Infiel, não lhe restou outra alternativa do que recomeçar toda a sua obra pelos mais obscuros entraves do princípio.
   O Senhor explica ao Servo Infiel que os dois primeiros servos não acertaram em tudo porque lhes faltava o discernimento que lhes poderia ter ministrado através do exemplo. Por medo das responsabilidades de corrigir amando e trabalhar instruindo, o Servo Infiel optou por não ser um exemplo para os demais prejudicando a obra deles, que poderiam ter alcançado maior Bem Eterno se tivessem recebido o quinhão de amor e serviço, humildade e paciência que lhes foi negado.
   O Servo Infiel não entendeu o porquê de tanto rigor do seu Senhor já que a sua Lei é de Misericórdia e Justiça, até que lhe foi esclarecido por assessores do Senhor que a Lei é disciplina de Misericórdia e Justiça, com a seguinte diferença: para os ignorantes do dever, a Justiça chega pelo alvará da Misericórdia; para as criaturas conscientes do dever a misericórdia chega pelo cárcere da Justiça.
   Essa interpretação da Parábola dos Talentos é uma oportunidade de reflexão, alerta ao homem sobre suas obrigações com a vida que a ele é ministrada e sobre a importância do conhecimento Espírita que deve ser a prática dos ensinamentos de Jesus. O Irmão X deixa um importante alerta aos Espíritas mostrando que aos que muito é dado, muito será cobrado.
Fontes:  XAVIER, Francisco Candido. Estante da Vida pelo Espírito Irmão X. Feb. Rio de Janeiro, 6ª ed, 1994.  PERISSÉ, Juarez Barbosa. Refletindo sobre as parábolas de Jesus. Rio de Janeiro, 2002.
Quem foi Michael Jackson?
  
   O cantor Michael Jackson era um artista polêmico e talentoso que marcou a história da música internacional. Suas canções influenciaram diferentes estilos musicais. O seu jeito próprio de dançar, cantar, e divulgar sua música por meio de clipes performáticos o imortalizaram.
      Ele começou a cantar e a dançar aos cinco anos de idade. Iniciou sua carreira profissional como vocalista ao lado dos irmãos aos onze anos com o grupo Jackson 5. Em 1971, alavancou sua carreira solo sem abandonar o grupo.
   O Rei do Pop se consagrou com os sucessos: Off the Wall (1979), Thriller (1982), Bad (1987), Dangerous (1991) e HIStory (1995), sendo Thriller o álbum mais vendido da história.
   Figura dominante na música popular dos anos 80, o primeiro cantor afro-americano a receber exibição constante na MTV, destacou-se com os clipes Billie Jean e Thriller, que transformaram o vídeoclip como forma de promoção musical e deram visibilidade ao canal MTV, que acabou ficando famoso.
   A figura pública “Michael Jackson” gerou muitas notícias nos órgãos produtores de informação. Michael foi do sucesso ao fundo do poço. Era um homem cheio de conflitos, mudou sua aparência, fez inúmeras cirurgias mudando as próprias feições do rosto, trocou a cor da pele negra pela branca, foi manchete de escândalos acusado de abuso sexual contra crianças, foi pai de três filhos cuja paternidade e maternidade geram controvérsias, passou por crises de saúde e instabilidades financeiras. Morreu como um ídolo que revolucionou seu tempo com seu poder inovador, sua originalidade e sua música imortal. Não há dúvidas que apesar de sua personalidade conflitante Jackson era um artista talentoso.
 
   Sobre os talentos que cada um de nós possui, fica a lição de que nos cabe aproveitar bem as oportunidades que a vida proporciona tentando dar o melhor que puder a fim de transformar talentos em virtudes.
 
Veja a matéria sobre o astro:
 
     

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Porque ocorrem desastres e calamidades?

   A humanidade sofre de tempos em tempos a consequência dos flagelos que parecem inexplicáveis aos olhos do homem. Por que o mundo vem sofrendo com terremotos, furacões, tsunamis, enchentes, e outros desastres? Poderíamos chamar esses “fenômenos” de “fúria da natureza”? Por que ela ocorre?


   O homem já tem conhecimento que a forma como ele lida com a natureza traz conseqüências mundiais e impactos devastadores. O abalo ambiental global está em pauta. Grandes líderes políticos se reúnem para pensar sobre a crise do planeta e desenvolvem projetos com a finalidade de minimizar os resultados da má relação que há séculos o homem tem com a natureza e evitar que esse comportamento seja contínuo.

   O combate às conseqüências globais futuras vem com atraso já que foi dado o conhecimento precedente da realidade dos fatos. Entretanto, o momento é propício à reflexão sobre a conduta humana em relação à natureza e ao questionamento sobre os desastres naturais.

   Desastre é um acontecimento que ocorre de súbito ocasionando grande dano ou prejuízo. Uma calamidade, uma desgraça pública, uma catástrofe, um flagelo. Esse tipo de tragédia está presente de tempos em tempos em nossas vidas. Terremotos, enchentes, furacões, acidentes de toda ordem e outras situações nos mostram a pequenez humana e a soberania Divina. O desencarne coletivo é o tipo de desastre que mais choca o homem porque é grande o número de vidas perdidas simultaneamente. Qual seria o porquê dessa fúria da natureza?

   Acerca desse assunto, a Doutrina Espírita esclarece que os flagelos ocorrem para que a humanidade progrida e que o benefício real dos desastres é a melhora da humanidade.

   O Livro dos Espíritos nos mostra que Deus fere a Humanidade por meio de flagelos destruidores com a finalidade de fazê-la progredir. Os flagelos são necessários para que mais rapidamente se dê o advento de uma melhor ordem de coisas, e para que se realize em alguns anos o que poderia durar séculos.

   Os flagelos muitas vezes mudam as condições de uma região cujo resultado só outras gerações poderão experimentar. Eles são provas que dão ao homem ocasião para demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus. Oportunidade que o homem tem de não se deixar dominar pelo egoísmo e de manifestar seus sentimentos de abnegação, desinteresse e amor ao próximo.

   Deus emprega outros meios para conseguir a melhora da humanidade, deu a cada homem o conhecimento do bem e do mal através da sua consciência. Como o homem não aproveita desses meios a fim de que progrida é castigado no seu orgulho, sente a sua fraqueza.

   As calamidades fazem sucumbir tanto o homem de bem como o perverso. Os sofrimentos representam um ensino útil ao homem no futuro.

   Só é dada a morte quando é chegada a hora da partida.

   A prevenção de flagelos é permitida ao homem que pesquisa suas causas, outras, porém, são decretos da Providência aos quais não é dado ao homem se opor, resta-lhe a submissão à vontade de Deus.



Confira as perguntas de Kardec e as respostas dos Espíritos  sobre a Lei de Destruição (In: Livro dos Espíritos - FEB)



   737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?

“Para fazê-la progredir mais depressa...”

“(...) Essas subversões, porém, são frequentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos”.
   739. Têm os flagelos destruidores utilidade, do ponto de vista físico, não obstante os males que ocasionam?

“Têm. Muitas vezes mudam as condições de uma região. Mas o bem que deles resulta só as relações vindouras o experimentam”.


   740.

“Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo”.


   738. Para conseguir a melhora da humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os flagelos destruidores?

“Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios. Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza”.


   738 a – Mas, nesses flagelos, tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será justo isso?

(Os sofrimentos) “representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro”.

Nota: “Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida”.


   741. Dado é ao homem conjurar [prevenir] os flagelos que o afligem?

“Em parte, é; não, porém, como geralmente o entendem. Muitos flagelos resultam da imprevidência do homem. À medida que adquire conhecimentos e experiência, ele os vai podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes sabe pesquisar as causas. Contudo, entre os males que afligem a humanidade, alguns há de caráter geral, que estão nos decretos da Providência e dos quais cada indivíduo recebe, mais ou menos, o contragolpe. A esses nada pode o homem opor, a não ser sua submissão à vontade de Deus. Esses mesmos males, entretanto, ele muitas vezes os agrava pela sua negligência”.



Veja exemplos de desastres vivenciados pelo homem em reportagens publicadas online



Saiba mais


O que é um tufão?



Tufão é um ciclone que se forma nas regiões oeste e norte do Pacífico e sul do mar da China. Um vendaval, vento fortíssimo e tempestuoso.


O que é um ciclone?


Ciclone é uma tempestade violenta produzida por grandes massas de ar animadas de grande velocidade de rotação e que se deslocam a velocidades de translação crescentes até a tempestade se desfazer.


O que é um furacão?


Furacão é tudo o que destrói com violência e rapidez. É  um ciclone que se forma nas regiões do Atrlântico Norte, do mar do Caribe, do Golfo do México, e na costa nordeste da Austrália, e no qual a velocidade dos ventos pode atingir até 300 km/h. . 


O que é uma tsunami?
  Tsunami é uma onda gigante formada por terremoto no mar. As tsunamis são provocadas por um grande deslocamento de água que ocorre após uma movimentação de placas tectônicas abaixo dos oceanos. Estes terremotos marítimos, conhecidos como maremotos, deslocam uma grande quantidade de energia formando uma ou mais ondas (tsunamis) que podem atingir as costas dos oceanos, podendo provocar catástrofes.
O que é um terremoto?
 Terremoto é o nome que se dá a uma forte e rápida vibração da superfície terrestre. O sismo pode ter como causa o choque entre placas tectônicas subterrâneas, a erupção de vulcão ou deslocamento de gases no interior do planeta Terra (situação mais rara). O terremoto provoca aberturas de falhas na superfície terrestre e deslizamentos de terras.

 
O que é maremoto?


Maremoto é um terremoto que ocorre no mar, uma grande agitação  marítima provocada pelas oscilações sísmicas, e pode provocar tsunamis (ondas gigantes).

O que é um vulcão?

Vulcão é uma abertura na crosta terrestre, de formato montanhoso, por onde saem magma, cinzas, gases e poeira. Uma estrutura formada, geralmente, a partir do encontro entre placas tectônicas. 
Um vulcão em atividade, em erupção, pode provocar terremotos e lançar na atmosfera grande quantidade de materiais magmáticos, gerando uma ameaça para as populações que moram próximas.
Os principais vulcões do mundo são: Etna (Sicilia), Monte Fuji (Japão), Kilauea (Havai), Krakatoa (Indonésia), Monte Pinatubo (Filipinas), Vesúvio (Itália) e El Chichon (México).

Mais reportagens

Tsunami no Oceano Indico atinge 12 países e mata 230 mil pessoas em 2004. Três anos depois, enchente mata 81 pessoas na Indonésia.
Em 2006, outra tsunami atinge a Indonésia e deixa 339 mortos na Ilha de Java
31/05/2009 - Avião da Air France cai no mar e mata 228 pessoas
1/03/2008 - Furacão “Emma” deixa 4 mortos na Áustria.


As catástrofes globais também estão nos cinemas


Cataclisma previsto por calendário Maia imerge Cristo Redentor na Baía de Guanabara enquanto tsunami engole o Rio de Janeiro
   O fim do mundo previsto pelo calendário Maia é retratado pelo filme “2012”, ano-título da catástrofe que coloca um dos cartões-postais do Rio de Janeiro destruído por tisunami.
   Em um dos cartazes de divulgação do filme, o Cristo Redentor aparece despencando na Baía de Guanabara, com o Pão de Açúcar ao Fundo, enquanto uma tisunami engole o Rio de Janeiro. Em outros dois cartazes, um maremoto em Washington arrasta um navio das Forças Armadas americanas em direção à Casa Branca, e famosos viadutos de Los Angeles são engolidos por grandes fendas no solo. Esse é “2012”, o longa que estréia simultaneamente nos EUA e no Brasil dia 13 de novembro de 2009. Seu diretor é Roland Emmerich, o mesmo de "Independence Day" e "O dia depois de amanhã". No elenco, o filme traz os atores Joh Cusack, Danny Glover, Woody Harrelson e Amanda Peet. Para quem deseja ver o fim do mundo antes de 2012 como prevêem os maias, “2012” parece ser uma boa sugestão.

Ser pai e ser filho

Texto publicado no informativo Gotas de Luz em agosto de 2009 (Edição ago/set 2009).
Agosto é o mês dos pais, momento ideal para refletir sobre ser filho e ser pai. Se não somos pai pelo menos cada um de nós é filho. E sobre esse assunto, o Evangelho Segundo o Espiritismo diz que devemos honrar aqueles que deram vida a cada um de nós.

O Evangelho alerta que “não pode amar a seu próximo aquele que não ama a seu pai e a sua mãe”. O ambiente familiar é o primeiro contato social do homem e é lá que ele recebe, descobre e desenvolve o amor. O amor paternal e maternal é o primeiro contato que o homem ao encarnar tem com o amor. Mas como seria esse amor que devemos ter com nossos pais? “(...) Ao amor se deve juntar o respeito , as atenções, a submissão e a condescendência, o que envolve a obrigação de cumprir-se para com eles, de modo ainda mais rigoroso, tudo o que a caridade ordena relativamente ao próximo em geral”. “Honrar a seu pai e a sua mãe, não consiste apenas em respeitá-los; é também assisti-los na necessidade; é proporciona-lhes repouso na velhice; é cercá-los de cuidados como eles fizeram conosco, na infância”. Essa é uma tarefa direcionada a cada um de nós.

“Se a lei da caridade manda se pague o mal com o bem, se seja indulgente para as imperfeições de outrem, se não diga mal do próximo, se lhes esqueçam e perdoem os agravos, se ame até os inimigos, quão maiores não hão de ser essas obrigações, em se tratando de filhos para com os pais!”.

Aos pais cabe tarefa ainda maior. Compete a eles papel importante no progresso do espírito que recebe como filho. “Ó espíritas! Compreendei (...) que, quando produzis um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos dos vossos deveres e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se realmente a cumprirdes. Os vossos cuidados e a educação que lhes dareis auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o bem-estar futuro. Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus: que fizestes do filho confiado à vossa guarda?”.

Aos nossos pais: nosso amor e eterna gratidão por tudo o que ao seu alcance eles fizeram por nós. E a cada um de nós: a confiança em Deus para que sejamos bons pais.

Fonte: Cap XIV do E.S.E.



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Somos Personagens!

Texto publicado no informativo Canções do Espírito na edição nº 3 jul/ago 2007
Somos obra da criação e o nosso próprio criador
O grande segredo é Acreditar! Somos o que acreditamos. Somos capazes de construir o mundo que quisermos, seja o nosso mundo interior ou exterior. Mas antes de tudo é preciso acreditar. Acreditar em nós mesmos. Somos capazes de criar quem somos e de nos reconstruir a cada dia. Somos aquilo que nós criamos.

Tudo é criação!

Realidade e ficção são criações! Criamos quem somos porque somos aquilo que acreditamos. Real é aquilo que eu acredito e dou o valor de verdade. E se a verdade é o que se deseja acreditar... Tudo é ficção! E ao mesmo tempo, tudo é real! Somos objetos da nossa própria criação! Então: Somos personagens!

No mundo dos conceitos, a verdade é aquilo que está em conformidade com o real. Atribuímos o sentido de real aquilo que existe efetivamente, o que os nossos sentidos são capazes de apreender, ou seja, nossas experiências perceptivas através do tato, olfato, paladar, visão e audição. A ficção fica no campo daquilo que se opõe ao concreto, é a criação ou invenção de coisas imaginárias, o ato ou efeito de fingir, o simular, a fantasia.

O que não se pode negar é que criamos o nosso próprio jeito de ser, decidimos a todo o momento em que vamos nos transformar, traçamos nossos próprios caminhos, mesmo sem saber no fim aonde eles vão dar por mais que nossas escolhas já o apontem. E essas coisas acontecem de forma orgânica por isso quase não nos damos conta. Somos protagonistas da nossa própria história, somos personagens, e nessa trama podemos escolher o final.

Mas para estar atento a nossa criação não bastam conhecer o espaço pessoal (o íntimo, o “eu”), o espaço parcial (eu no espaço que o meu corpo ocupa) e o espaço global total (eu e o mundo exterior a mim), aos quais são ativadas as percepções e apreensões de si e do mundo. É importante se permitir a ser, a estar, a fazer e a sentir.

A construção de um personagem parte das experiências pessoais do ator e do entendimento que se tem sobre as próprias emoções e reações possíveis à determinada situação. Evidentemente que anterior a isso é fundamental ter uma idéia clara da história, do contexto e do personagem. Mas para que a criação se torne possível é preciso acreditar, tanto na arte quanto na vida.
Crie! Você pode ser o que quiser basta acreditar.

A Arte é única, você é único

Texto publicado no informativo Canções do Espírito na edição nº 2 mai/jun 2007

Arte, segundo o Aurélio, quer dizer “capacidade que tem o homem de, dominando a matéria, pôr em prática uma idéia”. No meu modo de ver, arte é criação; é intuição; é instinto; é inspiração; é exteriorização; é olhar para seu universo interior e exteriorizá-lo em emoções; é pureza em essência porque vem do íntimo; é encantamento; é sensibilidade; é percepção; é a expressão da visibilidade que temos do que é exterior a nós, do que parte de nós.
Todos temos uma percepção de mundo, deciframos os códigos que nos são apresentados e transbordamos emoções a todo momento, uns mais outros menos. Criar faz parte do homem, mas arte em sua pureza é a ligação com o belo. A proposta da arte Espírita é justamente essa, fazer uma ligação com o belo, com Deus.

O Coral Espírita Bezerra de Menezes vem com a proposta de unir duas expressões artísticas: a música e a dramaturgia. Essa união promete grandes emoções. Como vamos estar trabalhando duas formas diferentes de exteriorização artísticas, vale apena saber que nós temos três espaços básicos: O espaço pessoal, o espaço parcial e o espaço global total.

O espaço pessoal se refere ao íntimo do indivíduo, “da pele pra dentro”, o seu eu. É uma relação de você consigo mesmo. O espaço parcial é aquele em que o meu corpo ocupa um lugar no espaço e transmite alguma informação ao meu mundo exterior. Já o espaço global total é o que as pessoas estão vendo, é a imagem que você transmite ao mundo que é o exterior à você, é o que você está comunicando. Esse último espaço vai se traduzir naquilo que o Coral vai apresentar no projeto “Jesus e nós uma trajetória de amor”, é a encenação, o resultado do projeto.

Muitas vezes transmitimos coisas diferentes do que idealizamos, por ISS precisamos estar atentos nos três espaços citados. Assim proporcionamos uma percepção de si, para poder buscar essa mesma percepção do personagem.

Toda história tem um conflito. E é essa palavra que caracteriza todo o eixo de uma história a ser contada, porque o ser humano, por si só, é conflitante. A construção de um personagem parte do entendimento do conflito da cena e do conflito do personagem, lembrando que assim como as pessoas, as personagens têm uma bagagem cultural vivenciada ou ideológica que compõe sua identidade.

Se arte é criação, é instinto... a expressão artística de uma pessoa será diferente de outra porque arte é única! Um momento jamais será igual a outro. Você é único! Prontos pra criar?!



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